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O Planejamento Estratégico da Fundação Catarinense de Educação Especial foi construído para servir como instrumento diretivo de ações que possibilitem o alcance de sua visão de “ser uma instituição pública reconhecida pela excelência na produção de conhecimento e no desenvolvimento de políticas que garantam os direitos do público da educação especial.”

Ao longo do período de 2024 a 2027, este planejamento propõe-se a orientar a implementação de ações estratégicas em seis áreas de atuação alinhados ao Plano Plurianual do Estado, sendo um importante instrumento de planejamento governamental, estabelecendo diretrizes, objetivos e metas a serem alcançadas em um período de 4 anos. É, portanto, uma ferramenta essencial para direcionar as ações da instituição e garantir a efetividade dos investimentos públicos.

O processo de elaboração do Planejamento Estratégico da FCEE Ciclo 2024-2027 teve início em 2023 e contou com a colaboração multidiscilplinar de servidores de diversos segmentos da estrutura organizacional, e idealizado inicialmente em seis fases.

Clique aqui para acessar o documento:  pdf Planejamento Estratégico FCEE - Ciclo 2024-2027 (2.35 MB)

Dúvidas e informações:
Gerência de Planejamento e Projetos (GEPLA) – FCEE
(48) 3664-4986
gepla@fcee.sc.gov.br


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Ensino e aprendizagem
Pessoas com autismo podem conquistar diferentes avanços com o devido apoio profissional e familiar. A orientação, expressa nas Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializado do Estado de Santa Catarina – Transtorno do Espectro Autista (FCEE,2022), é iniciar o tratamento especializado o quanto antes, com um plano de tratamento personalizado conforme as necessidades da criança com TEA, apoiado em práticas que apresentem fortes evidências de efetividade. A conduta indicada vai depender do nível do TEA e da idade do autista e deve ser decidido junto à família.
Quanto antes forem iniciadas as terapias de intervenção, maiores as chances de que a criança com autismo desenvolva as habilidades necessárias para melhorar sua funcionalidade e qualidade de vida. Um período crucial do desenvolvimento da criança é dos 0 aos 3 anos de idade, quando o cérebro está no ápice da neuroplasticidade. Nesta fase, deve-se iniciar, preferencialmente, o serviço de intervenção precoce, aproveitando esta janela de desenvolvimento. A intervenção ainda é definida como precoce quando acontece na primeira infância, que representa a faixa etária de 0 a 6 anos, de acordo com o Ministério da Saúde.

É importante reforçar que, quanto mais cedo a família receber o diagnóstico, mais cedo poderá ser iniciada a intervenção, possibilitando um melhor prognóstico para a criança.
 
>>>ESTRATÉGIAS DE ENSINO<<<
 
Intervenções
Para atendimento de pessoas com TEA, as instituições especializadas credenciadas à FCEE devem formar equipes multidisciplinares formadas por pedagogo, professor, educador físico, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogo,  terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, dentre outros. Cada profissional atuará em sintonia com a realidade da instituição e com as Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializado do Estado de Santa Catarina – Transtorno do Espectro Autista (FCEE, 2022).
 
Saiba mais sobre cada intervenção a seguir:
 
Professor
O professor tem como objetivo de trabalho o atendimento aos educandos da instituição especializada de acordo com os critérios de cada programa educacional. As ações podem variar de acordo com o programa, no entanto, é inerente a sua função a participação e/ou conhecimento sobre cada etapa da avaliação de desenvolvimento dos alunos que atende.
O professor é o profissional referência na turma que atua. Compete a ele identificar, elaborar e produzir os recursos pedagógicos que visem minimizar as barreiras de aprendizagem dos alunos com TEA. Ele elabora, juntamente com os demais profissionais, o Plano de Desenvolvimento Individual, registrando a evolução e a identificação de elementos relevantes para o planejamento constante e atualizado de cada educando.
Os demais atendimentos ocorrem na sua presença, contando com seu suporte e acompanhamento do pedagogo. Também participa de forma regular das assessorias escolares para alunos matriculados na rede regular de ensino.

Pedagogia
O pedagogo trabalha em parceria junto ao professor da instituição especializada frequentada pela pessoa com autismo, articulado também com a família e sua rede de apoio. Ele realiza avaliações, planejamento e estudos em conjunto com os professores para identificar as abordagens e procedimentos relevantes que possam qualificar o desenvolvimento do educando, propondo ações facilitadoras para seu aprendizado.
Uma das ações deve ser a oferta de assessorias escolares na rede regular de ensino, que devem ser periódicas e regulares. Também cabe a este profissional o rastreio das avaliações mais adequadas a determinada demanda, a sistematização de dados e evoluções para registros dos professores e orientações às famílias, capacitando-as enquanto coterapeutas dos educandos.
 
Educador Físico e Psicomotricidade
O trabalho realizado pelo educador físico se dá através de práticas corporais, auxiliando no desenvolvimento de diversas habilidades motoras. O planejamento das atividades deve ser realizado com um olhar voltado para o educando como um todo e não para a habilidade motora em si.
A psicomotricidade nos permite observar o desenvolvimento integral dos educandos a partir dos seus comportamentos motores. O profissional parte do entendimento que a partir da habilidade motora o educando pode passar a ter autonomia em funções do seu dia a dia, trazendo assim mais qualidade de vida para o mesmo.
Com isso, é importante que sejam realizadas avaliações com os educandos, considerando o desenvolvimento motor ideal para a idade em que o sujeito se encontra, sendo então possível avaliar quais são os déficits que precisam ser trabalhados e estimulados.
Como campo educacional, a psicomotricidade enfoca nos seguintes elementos: tônus, equilíbrio, esquema corporal, imagem corporal, lateralidade, ritmo, orientação espaço temporal, coordenação motora ampla e motricidade fina. É importante que o educador físico contemple em seu planejamento os elementos citados para que o educando consiga, dentro de suas potencialidades, o desenvolvimento de novas habilidades motoras.

Psicologia
O serviço de psicologia tem como objetivo o suporte aos educandos e famílias atendidas nos serviços prestados, com vistas ao desenvolvimento emocional e manejo comportamental dos educandos, o que reflete diretamente na saúde mental de seus familiares.
O acompanhamento psicológico voltado a pessoas com autismo visa trabalhar com o desenvolvimento das áreas importantes da vida cotidiana, preparando e empoderando a pessoa para os aspectos sociais comuns. Todo esse processo terapêutico resulta na ampliação do repertório comportamental e na melhor adaptação da pessoa com TEA na sociedade.
É de extrema importância o acompanhamento próximo com a família e a escola, pois o trabalho deve ser realizado em conjunto por todos esses contextos, pensando no alcance do melhor desenvolvimento da sua autonomia e independência no dia a dia.
Também é de atribuição do psicólogo da instituição realizar as avaliações dos educandos e articular o seu trabalho junto ao treinamento de pais do serviço da intervenção precoce, bem como o trabalho transdisciplinar junto à toda a equipe da instituição.
 
Fonoaudiologia
Desenvolver a linguagem e comunicação verbal e não verbal no atendimento à pessoa com TEA é o objetivo da fonoaudiologia. A partir desta intervenção, além do desenvolvimento da linguagem receptiva e expressiva, gestual, oral e escrita, o autista será capacitado para compreender, realizar atividades e agir sobre o ambiente.
Na avaliação fonoaudiológica, são analisados todos os aspectos linguísticos e as competências metalinguísticas, que incluem a leitura e a escrita. Poderão ser observadas, também, alterações de mastigação, deglutição, seletividade alimentar, respiração e musculatura orofacial, a qual favorece a articulação da fala.
Neste processo, as estratégias utilizadas costumam ser mediadas por brincadeiras e jogos que estimulem a necessidade de comunicação. O objetivo maior é conquistar uma maior independência e competência dentro das limitações e capacidades da pessoa com TEA.
É muito importante iniciar a fonoterapia o mais cedo possível para potencializar seus resultados. O tratamento intensivo e individualizado ajuda a diminuir o isolamento social que pode ser fruto das dificuldades de comunicação.

Assistência Social
O profissional de serviço social atua com base no atendimento, na acolhida e no acompanhamento familiar da pessoa com TEA. O objetivo é suprir as demandas e necessidades da família e buscar o fortalecimento de seu papel protetivo, e promover o acesso a informações, serviços e benefícios, bem como a garantia e efetivação de direitos.
O assistente social utiliza-se da escuta qualificada, para identificar e compreender o contexto familiar, socioeconômico, rede de apoio existente, as expectativas e dificuldades vivenciadas pelos pais e/ou responsáveis desde a suspeita do diagnóstico e/ou confirmação do TEA, entre outros.
A partir da identificação das demandas, o assistente social presta as orientações e os encaminhamentos necessários, em articulação com a rede de atendimento, serviços e demais Políticas Públicas.
 
Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional tem por objetivo melhorar a qualidade de vida da pessoa com TEA a partir da inserção ou aperfeiçoamento de habilidades que favoreçam a sua independência e autonomia. O foco principal está no treino de:
  • Atividades de Vida Diária (AVD) - vestir, escovar os dentes, uso do banheiro, pentear os cabelos, calçar os sapatos, entre outras habilidades relacionadas a higiene e autocuidado; e
  • Atividades de Vida Prática (AVP) - o uso de dinheiro (moeda e papel), cuidados com a medicação (gerenciamento), limpeza do ambiente e cuidados com a própria roupa, uso de eletrodomésticos, eletrônicos, telefone e celulares, bem como atividades desenvolvidas em ambientes externos, como lazer, compras, supermercados, restaurantes, feiras e lojas.
 
Fisioterapia
Os fisioterapeutas têm a tarefa de melhorar e manter a mobilidade funcional ao longo da vida e também desempenham um papel importante no desenvolvimento das habilidades motoras dos educandos. Com foco na progressão do desenvolvimento, os fisioterapeutas avaliam minuciosamente as habilidades de uma pessoa usando o conhecimento do desenvolvimento típico em vários estágios da infância como base. A partir disso, podem então determinar quais intervenções terapêuticas seriam mais adequadas para ajudar a criança a melhorar a mobilidade funcional e subir ao longo do continuum de desenvolvimento.
Estudos indicaram que há uma série de deficiências motoras observadas em crianças e adultos com TEA, como:
  • coordenação deficiente dos membros superiores e inferiores para uma variedade de tarefas, desde destreza manual até equilíbrio e marcha; e
  • déficits motores, particularmente nas áreas de equilíbrio e habilidades motoras que requerem feedback visual, como por exemplo habilidades de alcance.
Além disso, foram identificadas ligações entre a exploração motora e a linguagem, a cognição e o desenvolvimento social. Se pessoas com TEA não são capazes de participar ativamente em seus ambientes, elas correm o risco de perder habilidades cognitivas advindas por meio da exploração motora.
Assim, a Fisioterapia é adequada como tratamento, auxiliando as crianças a desenvolver habilidades motoras e lúdicas, melhorando assim a qualidade de vida. É importante reconhecer que Fisioterapia para educandos com TEA não ocorre de maneira isolada, mas trabalhando lado a lado com as famílias, outros profissionais de saúde e professores.
 
 
Integração Sensorial
Pessoas com TEA apresentam uma série de alterações que comprometem a forma como as informações do ambiente são captadas pelas vias sensoriais - visual, auditiva, tátil, olfativa, gustativa, vestibular (referente à sensação de movimentos) e proprioceptiva (relacionada à identificação da localização, orientação e posição do corpo no espaço) - e a forma como elas são processadas.
Atualmente, crianças e adolescentes com TEA são amplamente beneficiados com a Intervenção Sensorial de Ayres®, uma intervenção que atende aos critérios para uma Prática Baseada em Evidências para pessoas de 5 a 21 anos com TEA. Ela é composta por atividades sensoriais e motoras ativas adequadas à pessoa com TEA, contextualizadas na prática do brincar, que objetivam respostas adaptativas para participação em atividades e tarefas.
A Integração Sensorial - que tem bases na Neurociência -  influencia a realização das atividades e favorece a participação social, ao impactar a saúde e o bem-estar, a formação da identidade e as escolhas ocupacionais. Contribui, assim, para o lazer, para o descanso e para as tarefas de autocuidado e também as domésticas, escolares e as de trabalho.
 
Musicoterapia
A musicoterapia utiliza como ferramenta central a música em suas mais diversas abordagens. O processo terapêutico envolve a estimulação das dificuldades dos educandos com TEA e o desenvolvimento de suas potencialidades cognitivas, motoras e emocionais.
Ao ser exposto à música e ao fazer musical, os educandos conseguem aprimorar sua interação, atenção plena e compartilhada e habilidades sociais, bem como promover o aperfeiçoamento da motricidade.
Essa intervenção deve ser feita com musicoterapeuta treinado, com atendimento em formato individualizado, baseado nas necessidades apresentadas pela pessoa com autismo, mediante avaliação e identificação da necessidade desses estímulos.
Mesmo que a pessoa com TEA não demonstre interesse inicial, cabe ao profissional realizar uma pesquisa sobre a dinâmica e a rotina familiar, nos quais a música esteja presente de alguma forma, como jogos, vídeos e desenhos.
Além da modalidade de atendimentos individuais, os educandos podem ser inseridos em grupos musicais com objetivos variados, desde priorizar a apreciação musical com discussões em grupo, interação e um fazer musical de caráter improvisacional até atividades que exijam maior engajamento dos pacientes, como as de construir arranjos musicais, aprimorar técnica em instrumentos e realizar apresentações na comunidade.
 
Equoterapia
A equoterapia é um método reabilitatório que utiliza o cavalo em abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. Esse tipo de terapia objetiva o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências sensório-motoras e distúrbios psicossociais, onde encontra-se o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Esse recurso terapêutico oportuniza a realização de atividades e jogos para desenvolver habilidades cognitivas importantes para o desempenho pedagógico, motor, sensorial e social do educando, dentre esses: a atenção; memória; percepção;  raciocínio; linguagem; inteligência emocional; noção temporal e noção espacial.
 
A sessão não ocorre somente sobre o dorso do cavalo, mas em todo o ambiente equestre em que o animal se encontra, sendo estimulada a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa. São benefícios da equoterapia para praticantes com TEA:
    • -Promoção da organização e consciência corporal;
    • -Aumento da autoestima e regulação sensorial;
    • -Integração social;
    • -Ensino da importância de regras e disciplina;
    • -Superação de fobias;
    • -Ganho de autonomia e independência;
    • -Utilização da linguagem e habilidades motoras;
    • -Aumento da capacidade de decisões e independência em diferentes situações.
 
    Os educandos atendidos na equoterapia são denominados como praticantes, pois no decorrer da atividade participam de sua reabilitação, na medida em que interagem com o animal. O ambiente deve ser tranquilo, com pouca movimentação, além de oferecer segurança. Portanto, o praticante deve ser atendido por equipe multiprofissional com participação de, no mínimo, um fisioterapeuta, um psicólogo e um equitador.
 
O atendimento equoterápico deve ser iniciado mediante parecer favorável de avaliação médica, psicológica e fisioterápica. As sessões de equoterapia podem ser realizadas em grupo; porém, o planejamento e o acompanhamento devem ser individualizados. Cabe à equipe multiprofissional definir a melhor abordagem de intervenção para cada praticante.
 
O Portal do Autismo é uma iniciativa da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), instituição de caráter beneficente, instrutivo e científico fundada em 1968 com a missão de definir e coordenar a política de educação especial do Estado de Santa Catarina, fomentando, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico desta área. O conteúdo está baseado principalmente nas Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializado do Estado de Santa Catarina - Transtorno do Espectro Autista  (FCEE, 2022).

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Diagnóstico
O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico e possui como referência as versões mais atualizadas dos manuais de classificação internacionais para a uniformização das definições: o CID-11 e o DSM-5. Clique aqui  para saber mais.

Sinais
O atraso de linguagem costuma ser o principal sinal identificado pelos pais na busca por assistência para o(a) filho(a), com idades entre 12 e 24 meses. Comportamentos repetitivos, interesses restritos, repetição em eco da fala (ecolalia) e rituais também podem ser indicativos de TEA e são constantemente sinais observados pelos pais.
Pessoas com TEA podem apresentar déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não-verbais, de comunicação usada para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do TEA requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.


Confira, a seguir, alguns sinais característicos de autismo. Apenas três deles identificados em uma criança de um ano e meio já justificam a procura pelo diagnóstico e encaminhamentos especializados:

  • -Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • -Não atender quando chamado pelo nome;
  • -Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • -Alinhar objetos ou girar objetos sem uma função aparente;
  • -Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • -Não usar brinquedos de forma convencional;
  • -Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • -Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • -Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • -Não compartilhar interesse;
  • -Apresentar interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • -Não imitar;
  • -Não brincar de faz-de-conta;
  • -Hipersensibilidade ou hiper reatividade sensorial

Etapas do diagnóstico
O rastreio dos sintomas condizentes ao TEA por meio de instrumentos de confiabilidade favorecem o processo posterior, que é o da avaliação diagnóstica, que deve ser preferencialmente multidisciplinar. Entende-se que este processo de avaliação preconiza a intervenção precoce da criança em questão, quais sejam seus encaminhamentos: educacionais, especializados, dentre outros. 
A avaliação diagnóstica tem como objetivo identificar déficits relacionados à comunicação, interação social e ocorrência de comportamentos restritos, bem como possíveis prejuízos relacionados à linguagem e ao funcionamento intelectual. Esse processo envolve as seguintes etapas:  triagem; coleta e análise de dados; estudo de caso; e devolutiva e encaminhamentos à família.
As orientações referentes ao processo de avaliação diagnóstica estão descritas no documento “Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial”, publicado em 2020 pela FCEE. Clique aqui para acessar.
No entanto, além dos aspectos mencionados nas Diretrizes, é fundamental a utilização de instrumentos padronizados específicos para este público, além do acesso ao diagnóstico precoce como elemento necessário para encaminhamentos e intervenções.

Avaliação diagnóstica
Em caso de suspeita ou diagnóstico de autismo, as famílias podem procurar a Fundação Catarinense de Educação Especial, na Grande Florianópolis, ou uma instituição credenciada do seu município para orientações e encaminhamentos.

Fundação Catarinense de Educação Especial
Na Grande Florianópolis, o Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE) da FCEE realiza avaliação diagnóstica de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para identificar alterações do desenvolvimento neuropsicomotor e realizar encaminhamentos para a rede de saúde, educação e assistência social.
O laudo diagnóstico (inicial, pericial e multidisciplinar) é o ponto de partida para o encaminhamento aos benefícios, serviços e intervenções necessárias para cada sujeito, de acordo com as políticas públicas vigentes.


O Portal do Autismo é uma iniciativa da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), instituição de caráter beneficente, instrutivo e científico fundada em 1968 com a missão de definir e coordenar a política de educação especial do Estado de Santa Catarina, fomentando, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico desta área. O conteúdo está baseado principalmente nas Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializado do Estado de Santa Catarina - Transtorno do Espectro Autista  (FCEE, 2022).

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