dsc0395906/05/13 - No dia 26 de abril, o Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) da FCEE apresentou um dos novos serviços implementados neste ano: a Central de Intérpretes de LIBRAS. Em solenidade realizada no período da tarde, o CAS apresentou a prévia da resolução que cria a Central, como vai funcionar o serviço e o agendamento com os profissionais. A Central de Intérpretes é um projeto do CAS, elaborado desde o ano passado.

Segundo a coordenadora do CAS, Patrícia Amaral, “este é um passo muito grande, será um trabalho de grande importância para a comunidade surda”. Ela explica que futuramente a Central será incorporada a um projeto maior do Ministério da Educação (MEC). 

A Central de Intérpretes do CAS tem como objetivo promover o acesso dos surdos à sociedade. O serviço vai prestar atendimento a surdos nas áreas médica  mediante agendamento, consultas médicas e jurídicas. Também atenderá instituições parceiras em eventos e reuniões. 

O serviço conta com intérpretes contratados pela FCEE neste ano, atualmente um total de quatro profissionais para atendimento na Central, mais dois que vão atuar na capacitação de intérpretes no estado. A idéia é contratar mais intérpretes no ano que vem.

 

Como acontecerá o atendimento pela Central de Intérpretes

- Atendimento à FCEE:
demandas de capacitações e solicitações do mercado de trabalho serão agendadas na Central e atendidas por ordem de chegada via Comunicação Interna (CI);

- Atendimento aos surdos: o atendimento nas áreas médica e jurídica será realizado com prévio agendamento via e-mail;

- Atendimento a órgãos públicos: serão atendidas instituições parceiras da FCEE em eventos e reuniões.

 

A importância do intérprete para a inclusão do surdo

A coordenadora Patrícia chama a atenção para uma situação que aconteceu na FCEE na última semana na qual o papel dos intérpretes de LIBRAS foi fundamental para a resolução de um problema.

Um surdo procurou o Centro de Avaliação e Encaminhamento (Cenae) para solicitar uma segunda via de sua carteira de passe livre que fora perdida. Porém, no Cenae foi informado de que, para efetuar a solicitação, era preciso apresentar um Boletim de Ocorrência obtido na Polícia Civil.

Para conseguir fazer um B.O., o surdo precisaria dirigir-se até uma delegacia para registrar a ocorrência - e para isso, precisaria estar acompanhado de um intérprete. Porém, por meio de um sistema disponível no site da Polícia Civil que possibilita o registro online de ocorrências, o surdo não precisou sair da FCEE para conseguir o boletim. Isso porque os intérpretes do CAS Elenice Soares e Marcos Luiz o auxiliaram, orientando sobre o sistema e traduzindo seus gestos para o policial que o atendeu, tudo isso por vídeo, por meio do software Skype.

Nas duas situações – indo até a delegacia ou fazendo o registro da ocorrência pela internet – o papel dos intérpretes é fundamental para que a comunicação entre o surdo e o policial seja efetuada.

“Sem a atuação do intérprete, provavelmente o surdo até desistiria de fazer o B.O.”, explica Marcos.


Assessoria de Comunicação FCEE

 

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