
O sistema Interface Cérebro-Computador é formado por um hardware em formato de fone de ouvido com sensores para a região frontal do cérebro e um software desenvolvido pela equipe do Mestrado em Computação Aplicada da Univali, coordenada pelo professor Alejandro Ramirez. Os sensores captam expressões, como piscar de olhos ou levantar a sobrancelha, enquanto o software traduz a captação destes movimentos para formar palavras e frases. O software pode ser configurado de acordo com as necessidades de cada usuário, como no caso de Hudson Santana (foto), usuário da FCEE que participou dos testes do equipamento realizados ao longo de 2016 e que aprendeu a formar palavras piscando os olhos.
“Outro aspecto importante é a vocalização das letras escolhidas pelo usuário, o que facilita o aprendizado”, explica a fisioterapeuta Elaine Piucco, Supervisora de Atividades Educacionais da FCEE e coordenadora da pesquisa na instituição. "Ações como essa reforçam a missão institucional da FCEE em Santa Catarina que, entre outras coisas, trata de fomentar, produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico referente à educação especial", destaca.