A imagem mostra duas mulheres ao centro de uma sala em pé. Uma é loira, veste blaze branco e calça jeans a outra é morena, cabelos pretos, com blusa preta e calça beje. A mulher loira está com mão estendida a explicar algo. A sua frente há duas mulheres sentadas ao redor de uma mesa com uma criança. sobrea mesa há pequebas peças de brinquedos coloridos As das mulheres são morenas e ventem jalecos brancos. À esquerda uma mulher e homem, em pé, ambos morenos, observam a cena. A mulher é morena, de óculos e jaleco cinza, o homem moreno está de paletó azul marinho.
A vice-governadora Marilisa Boehm destacou o trabalho de excelência realizado pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Nesta terça-feira, 3, ela conheceu o serviço de equoterapia, realizado em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina, e também visitou o campus da instituição.

“Fiquei encantada com os locais e com a qualidade dos serviços e dos atendimentos”, afirmou, destacando que as equipes são muito bem preparadas para oferecer o melhor para o público.

Equoterapia: cuidando das pessoas

Pela manhã, a vice-governadora esteve no Centro de Equoterapia da PMSC, situado no bairro de Barreiros, em São José. O local oferece há 26 anos o serviço de terapia com cavalos para alunos de 4 a 17 anos de idade. “Tratamos pessoas com deficiências físicas, intelectuais e dificuldade de sociabilidade. E em todos os casos, a terapia auxilia”, explicou o tenente-coronel Rafael Dutra, comandante do Regimento de Polícia Montada (Cavalaria). O atendimento é individualizado e realizado por profissionais especializados, conforme as características de cada participante.

Pela unidade já passaram cerca de mil alunos. Segundo a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Probst Leite, os atendimentos ocorrem na parte da manhã, entre terças-feiras e sextas-feiras e duram cerca de 30 minutos por até dois anos. Nas segundas-feiras a equipe de especialistas, que inclui profissionais de fisioterapia, psicologia e educação física, faz as avaliações da evolução de cada participante e o planejamento semanal de atividades.

A escolha dos alunos é feita mediante uma avaliação com critérios definidos pela equipe da FCEE. “O governador Jorginho Mello e eu temos essa ação como um de nossos compromissos fundamentais para cuidar das pessoas. Por isso o governo aumentou o número de atendimentos, que passou de 20 para 40 alunos”, citou a vice-governadora.

Referência Nacional

Durante a tarde, a vice-governadora foi ao campus da FCEE, onde conheceu outros serviços oferecidos pela instituição. Segundo a presidente da Fundação, Santa Catarina é pioneira no atendimento às pessoas com necessidades especiais. “O Estado criou um órgão governamental para responder pela educação especial. Somos os únicos do Brasil com essa estrutura. É modelo no país e no exterior. A gente recebe muitas pessoas de outros estados para buscar expertise e tentar desenvolver não só uma infraestrutura, mas a política semelhante à que a gente tem em Santa Catarina para o setor”, assegurou.

No Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE), Marilisa conheceu os serviços das Carteiras de Identificação do Autista de Santa Catarina e do Passe Livre Intermunicipal. Ela também acompanhou a emissão da carteirinha para Davi Lunardeli, 8 anos, que mora na capital catarinense, e fez a entrega do documento para a mãe do menino.

Reabilitação Visual
Em seguida, a vice-governadora conheceu o Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular (SRV), único em todo o estado a oferecer este serviço para pacientes encaminhados pelo SUS. Segundo a FCEE, neste primeiro semestre de 2024, o SRV já atendeu 1850 pacientes.

Outra área visitada foi o Centro de Educação e Trabalho (CENET), que atua na área de educação profissional para pessoas acima de 14 anos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista, que além da preparação também realiza o encaminhamento ao mercado de trabalho. “A meta para 2024 era encaminhar 150 ao ano. Mas já estamos com quase 170 só no primeiro semestre que já estão trabalhando”, informou Leonel Farias, que trabalha no apoio pedagógico do setor.

Projeto Jornalista Mirim
E no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação a vice-governadora foi entrevistada pelos alunos do Projeto Jornalista Mirim, que ensina técnicas de comunicação para alunos na faixa etária entre 9 a 14 anos, permitindo identificar, avaliar e suplementar os estudantes que apresentam possíveis habilidades superiores na área da comunicação. “Eles aprendem a fazer notícias, podcasts, filmar, editar e fazem até um programa no YouTube chamado Jornal Experimental da FCCE”, explicou o jornalista Antônio Prado, responsável pela atividade.

A equipe pesquisou previamente sobre a vice-governadora, fez uma reunião de pauta e criou várias perguntas. As duas mais votadas foram escolhidas para uma entrevista em vídeo que foi gravada na hora. “Eu achei extraordinário chegar aqui e ser entrevistada pelos jornalistas mirins, que estão fazendo um excelente trabalho. Nós do Governo do Estado sabemos e reconhecemos que é necessário ter um olhar humanizado para estes catarinenses que precisam e merecem ter, sempre, uma atenção dedicada e especializada”, concluiu.

A vice-governadora também conheceu os serviços oferecidos no Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e encerrou sua visita no Centro de Educação e Vivência (CEVI). 

Com informações da Ascom/Vice-Governadoria
Foto: Richard Casas / GVG

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